quarta-feira, 23 de novembro de 2011

APROVEITAMENTO DA ENERGIA SOLAR NA CONSTRUÇÃO DE UMA CASA


Eduardo Horbach
Géssica Daiele Staub
Rafaela Wermuth
8ª B/ Ensino Fundamental
Professora: Núria Meurer


APROVEITAMENTO DA ENERGIA SOLAR


Aline Cristina Behling
Camila Metz
Tainá Laisa Werberich
8ª B/ Ensino Fundamental
Professora: Núria Meurer 


A luz esta presente no nosso dia-a-dia. A sua utilização e seus fenômenos sempre estiveram presentes na vida do ser humano. Para enxergarmos um objeto é necessário que o meio ambiente em que nos encontramos possua luminosidade suficiente, seja do sol ou de outras fontes de luz.
O aproveitamento da energia gerada pelo Sol, inesgotável na escala terrestre de tempo, tanto como fonte de calor quanto de luz, é hoje, sem sombra de dúvidas, uma das alternativas energéticas mais promissoras para enfrentarmos os desafios do novo milênio. E quando se fala em energia, deve-se lembrar que o Sol é responsável pela origem de praticamente todas as outras fontes de energia. Em outras palavras, as fontes de energia são, em última instância, derivadas da energia do Sol.
Escolhemos o tema, aproveitamento da luz solar, porque queremos construir um projeto de casa com algumas maneiras possíveis de economia de energia elétrica, usando a energia do sol. Através das pesquisas queremos identificar a importância da luz solar nas relações da natureza. Fazer uma entrevista com profissionais que trabalham nesta área.

APROVEITAMENTO DA ENERGIA SOLAR

1 Referencial Teórico
1.1  Energia Solar
    A Energia solar é fundamental para a nossa sobrevivência, pois através dela é que nos enxergamos os objetos, tarefas que realizamos diariamente. A energia se da a qualquer tipo de captação de energia luminosa proveniente do sol ou da energia que é produzida pela transformação da energia solar é captada e transformada em energia elétrica ou ainda pode ser a energia produzida pela  mecânica.
     A energia solar proveniente do sol ao realizar o seu movimento de translação ao redor da Terra transmite cerca de 1 410 W/m² de energia, medição feita numa superfície normal (em ângulo reto) com o Sol. Disso, aproximadamente 19% são absorvidos pela atmosfera e 35% é refletido pelas nuvens. Ao passar pela atmosfera terrestre, a maior parte da energia solar está na forma de luz visível e luz ultravioleta.
A radiação solar, juntamente com outros recursos secundários de alimentação, tal como a energia eólica e das ondas, hidroeletricidade e biomassa, são responsáveis por grande parte da energia renovável disponível na terra. Apenas uma minúscula fração da energia solar disponível é utilizada. 

1.2 Importância de a luz solar nas relações da natureza
Uma das principais características de nossa sociedade, ao menos sob um ponto de vista prático e material, é o aumento cada vez maior da demanda por abastecimento energético. A energia solar é uma das alternativas energéticas mais promissoras do novo milênio, ela é inesgotável na escala terrestre de tempo, tanto como fonte de luz e de calor. O Sol é fonte de energia renovável, e o seu aproveitamento tanto como fonte de calor quanto de luz, é uma das alternativas energéticas mais sem altos prejuízos para a natureza. A energia solar é importante na preservação do meio ambiente, pois tem muitas vantagens sobre outras fontes de energia, como não ser poluente. Há tempo não se achava que os combustíveis fósseis não se esgotariam, mas essa realidade já vem mudando. Uma das principais características de nossa sociedade, ao menos sob um ponto de vista prático e material, é o aumento cada vez maior da demanda por abastecimento energético. Esta é a condição para a existência de nossa indústria, nossos meios de transportes e até mesmo a agricultura e a vida urbana. Enfim, é a condição para a existência de nossa sociedade como a conhecemos, é impossível imaginar em uma sociedade sem energia seja ela qual for, ou melhor, que origem essa energia tem, ou seja, a energia é de essencial importância.
 
 1.3  Reflexão da luz 
Reflexão  é um fenômeno físico no qual ocorre a mudança da direção de propagação da luz (desde que o ângulo de incidência não seja de 90°). Ou seja, consiste no retorno dos feixes de luz incidentes em direção à região de onde ela veio, após os mesmos entrarem em contato com uma determinada superfície refletora.                      
Quando a luz incide sobre uma superfície e retorna para o meio em que estava se propagando, dizemos que ela sofreu reflexão. A reflexão difere da refração, pois a refração consiste no desvio de luz para um meio diferente do qual a luz estava se propagando. A reflexão pode ser de dois tipos: reflexão regular, quando os raios de luz incidem sobre superfícies totalmente polidas, e reflexão difusa, quando os raios incidem sobre superfícies irregulares. Essa última é a responsável pela percepção do ambiente que nos cerca.
 Consideramos um feixe luminoso que se propaga no ar e incide na superfície lisa de um bloco de vidro. É um fato conhecido que, em virtude de ser o vidro transparente, parte desta luz penetra no bloco, mas a outra parte volta a se propagar no ar sofreu reflexão, ou seja, parte da luz se refletiu ao encontrar a superfície lisa do vidro. O feixe de luz que se dirige para a superfície é denominado feixe incidente e o feixe devolvido pela superfície refletora é o feixe refletido.
    Quando o feixe incidente encontra uma superfície lisa, o feixe refletido é  bem-definido. Quando isto ocorre, dizemos que a reflexão é  especular, porque este fenômeno é observado quando a luz é  refletida em um espelho.                                                 
  
1.4  Difusão da luz
A maioria dos corpos reflete difusamente a luz que incide sobre eles. Assim, esta folha de papel, uma parede, um móvel de uma sala etc. são objetos que difundem a luz que recebem, espalhando-a em todas as direções. Quando esta luz penetra em nossos olhos, nós enxergamos o objeto. Se ele não difundisse a luz, não seria possível vê-lo. Como, na difusão, a luz se espalha em todas as direções, várias pessoas podem enxergar um objeto, apesar de situadas em posições diferentes em torno dele.
Outro exemplo de difusão da luz pode ser mostrado quando acendemos uma lanterna em um quarto escuro. A trajetória do feixe luminoso, que sai da lanterna, não poderá ser percebida a não ser que haja fumaça ou poeira, difundindo a luz, permitem-nos perceber o feixe quando nossos olhos recebem a luz espalhada. Um fato semelhante ocorre com a luz solar, que é difundida pelas partículas da atmosfera terrestre. O céu apresenta-se totalmente claro, durante o dia, em virtude desse espalhamento. Se a Terra não possuísse atmosfera, o céu seria totalmente negro, exceto nas posições ocupadas pelo Sol e pelas estrelas. Como a Lua não possui atmosfera, é este o aspecto do “céu lunar”  que será observado por um astronauta situado na superfície de nosso satélite.                                                                          
 
1.5 As leis da reflexão 
            A reflexão pode ser explicada totalmente com base em apenas duas leis, de modo geral.
    Para enunciá-las, é preciso antes definir alguns conceitos.
·     A normal é a semi-reta perpendicular a superfície refletora.
·     Ângulo de incidência é o ângulo formado entre o feixe de luz que incide sobre o objeto e a normal.
·     Ângulo de reflexão é o ângulo que a direção de um feixe de luz refletida faz com a normal.
    Existem duas leis fundamentais que o fenômeno de reflexão da luz obedece que é  denominada leis da reflexão.
·     O raio incidente, a reta normal e o raio refletido são coplanares, ou seja, estão no mesmo plano.
·     O ângulo de incidência é igual ao ângulo de reflexão.

1.6 Meios de Propagação da luz
 A luz se propaga em linha reta quando atravessa um meio homogêneo e transparente.
Entende-se por meio homogêneo aquele que apresenta as mesmas propriedades –  composição química, densidade, temperatura etc. – em todos os seus pontos.
Os meios transparentes são aqueles que permitem a propagação da luz e através dos quais objetos são vistos com nitidez. O ar existente em uma sala é meio transparente, assim como a água em camadas pouco espessas.
O papel vegetal, o vidro fosco e o papel de seda também permitem que a luz os atravesse, mas os objetos não são vistos nitidamente através deles. Esses meios são chamados translúcidos.
Inúmeros fatos sugerem a propagação retilínea da luz: por exemplo, quando a luz do Sol penetra entre as árvores de uma floresta ou, ainda, quando acendemos o farol de um carro numa rua escura.
 
1.7 Sombra e Penumbra 
    “Um disco opaco é colocado entre uma fonte de luz puntiforme F e um anteparo. Dos raios de luz emitidos por F, consideremos aqueles que  tangenciam o disco.”
    Denominamos cone de sombra a região do ambiente, entre o disco e anteparo, que não é iluminada pela fonte F, em virtude da propagação retilínea da luz. Sombra projetada é a região do anteparo não iluminada pela fonte.
    Considere agora uma fonte de luz extensa. Nesse caso, além do cone de sombra e da sombra projetada, temos ainda duas regiões: o cone de penumbra e a penumbra projetada. Estas são as regiões que recebem luz de parte da fonte.

1.8 Corpos Iluminados 
É representado pelos corpos que emitem luz, própria, como o Sol, o filamento de uma lâmpada acesa, a chama de uma vela ou uma barra de ferro incandescente, por exemplo. Em geral, ocorrem reações em cada um desses elementos que transformaram um tipo de energia em energia luminosa. De acordo com seu comportamento á passagem da luz, os objetos podem ser classificados em transparentes, opacos e translúcidos:
1.8.1 Transparentes
Os corpos transparentes permitem a passagem da luz de maneira regular( um aquário ou um vidro de ampulheta);
1.8.2 Translúcidos
Os corpos translúcidos permitem a passagem da luz, mas não de maneira regular, tornando difusa a visualização das imagens ( o vidro fosco e o papel de seda).
1.8.3 Opacos
Os corpos opacos não permitem a passagem da luz (uma parede de tijolos);
 As substancias também podem ser opacas ou transparentes. As opacas não permitem a passagem da luz; as transparentes são um meio de propagação da luz, (o ar, o vidro, a água). Em alguns casos, embora o vidro seja transparente, as placas de vidro com superfície irregular se constituem objetos translúcidos, devido á refração difusa que ocorre em sua superfície.
    A espessura também é um elemento que deve ser considerado na análise do fenômeno da transparência. Uma camada de água muito espessa se torna um meio opaco, como ocorre nas grandes profundezas do mar. E até  mesmo um metal como o ouro, costumeiramente admitido como opaco, pode tornar-se transparente quando laminado em folhas extremamente delgadas.

  1.9 Raio de Luz
Denominamos, raio de luz reta orientada que apresenta, geometricamente, a propagação da luz. Por vezes, observando a luz que atravessa a fresta de uma porta num quarto escuro ou os raios solares penetrando em uma verla ou floresta, podemos “visualizar” os raios de luz. De fato, não os vemos, mas, nos casos acima, enxergamos a luz a luz que é espalhada pelas pequenas partículas suspensas no ambiente, isto é, a luz que é refletida em todas as direções por essas refletidas em todas as direções por essas partículas. Vemos, então, esses raios refletidos que atingem nossos olhos.



  2  Delineamento da Pesquisa
Iniciamos o nosso projeto pesquisando em enciclopédias, livros e revistas na Biblioteca Monteiro Lobato do Colégio Estadual Monte Alverne. Também fizemos pesquisas em sites da internet na sala de informática da escola. Realizamos uma viagem de estudos em abril para o Museu de Ciências e Tecnologia da PUCRS. Entrevistamos alunos e especialistas sobre o assunto e fizemos uma experiência no laboratório de ciências do colégio.



ENERGIA POR ATRAÇÃO MAGNÉTICA

Ana Luiza Pilz
Letícia Carolina Barbian
Luciano Daniel Camara
8ª A/ Ensino Fundamental

Professora: Núria Meurer 

     A relação que existe entre a eletricidade e o magnetismo vem da teoria desenvolvida por James Maxwell. Quando se associa a imãs, pode se resultar em uma força eletromagnética. O eletromagnetismo é na verdade a junção da eletricidade com o magnetismo, tendo como finalidade, atrair objetos magnéticos a partir da eletricidade.
Objetivamos com esse projeto, pesquisar um pouco mais sobre eletricidade e imãs, assim como entender o que a força eletromagnética tem a ver com quase todos os fenômenos físicos e a relação que existe entre a eletricidade e o magnetismo. Além disso, realizaremos um experimento em relação ao eletromagnetismo. Neste experimento, também queremos reaproveitar matérias para sua construção, transformando-os em matérias recicláveis. Realizaremos também, uma entrevista com um professor da área de física a fim de aprofundar nosso conhecimento.
Justificamos a escolha deste assunto, para entendermos a força que o campo eletromagnético exerce sobre cargas elétricas.



ENERGIA POR ATRAÇÃO MAGNÉTICA

1      Referencial Teórico
1.1 Origem do Eletromagnetismo
De acordo com o livro de Física Ciência e Tecnologia, o estudo da Eletricidade teve como pontos de partida a construção, em 1800, da primeira pilha elétrica, pelo físico italiano Alessandro Volta e a descoberta realizada, em 1820, pelo físico dinamarquês Hans Christian Oersted de que toda corrente elétrica gera um campo magnético. A partir daí, ocorreu o desenvolvimento da eletricidade prática, destacando-se nesse processo o matemático e físico francês André-Marie Ampère e o físico químico inglês Michael Faraday. Muitos aparelhos elétricos fazem parte do nosso dia-a-dia. Liquidificadores, barbeadores e furadeiras têm como elemento básico o motor elétrico. Pilhas, baterias, dínamos e alternadores são geradores elétricos. Pense no que ocorre quando você liga qualquer aparelho elétrico em uma tomada: o gerador da usina elétrica, que está muito distante de sua casa, faz a energia elétrica chegar à sua casa por meio de linhas de transmissão.
Magnetismo foi se desenvolvendo com o estudo das propriedades dos imãs. Não se suspeitava então, que pudesse existir qualquer relação entre os fenômenos magnéticos e os fenômenos elétricos. Em outras palavras, o magnetismo e a eletricidade eram considerados os dois ramos da física totalmente independente e distintos um do outro.
Entretanto, no início do século XIX, um fato notável determinou uma mudança radical neste ponto de vista. Este fato, observado pelo professor dinamarquês Hans Christian Oersted, veio mostrar que há uma íntima relação entre eletricidade e o magnetismo, ao contrário do eu se pensava até então. 

1.1.1 Eletricidade
A eletricidade é formada por cargas elétricas. Quando uma carga está em repouso produz forças sobre as outras em sua volta. Se ela se deslocar, pode produzir campos magnéticos.
Há  dois tipos de cargas elétricas: positivas e negativas. As cargas de nome igual (mesmo sinal) se repelem e as de nomes distintos (sinais diferentes) se atraem.
Na eletricidade há tipos de partículas subatômicas que são o elétron que é a parte mais leve e o próton que transporta a unidade fundamental de carga.

1.1.2 Correntes elétricas

 
      Conforme  a expressão corrente elétrica está relacionada a antiga concepção de que a eletricidade seria um fluído e poderia ser canalizada por condutores, encanamentos hipotéticos desse fluído elétrico. Assim como há água corrente, deveria haver eletricidade, corrente ou corrente elétrica. Embora essa analogia ainda seja muito utilizada, esses fenômenos têm características muito diferentes.

 
De acordo com o livro Ciências, Química e Física - Marques e Porto – Editora Scipione, as correntes elétricas criam campos magnéticos que atuam sobre os imãs. Da mesma forma, um imã adequadamente movimentado induz o aparecimento de corrente elétrica em um condutor de eletricidade.
O elemento básico da corrente elétrica é o portador da carga elétrica elétrons nos sólidos e elétrons ou íons positivos ou negativos nos líquidos e gases. Esses portadores constituem uma parcela ínfima da estrutura do material condutor no qual se localizam e tem um movimento espontâneo, que, além de muito irregular, resulta em um movimento médio nulo. 

1.2 Campo magnético
De acordo com o autor Bonjorno e Clinton, os fenômenos magnéticos são conhecidos desde a Antiguidade. Naquela época já se utilizavam certas pedras - que tinham a propriedade de atrair pedaços de ferro – na orientação de rota de grandes viagens.
O vocábulo magnetismo é devido a uma região chamada Magnésia, localizada na Turquia, local em que essas pedras foram encontradas. Quando suspensas por seus centros de massa, tais pedras orientavam-se sempre no sentido norte-sul. Eram constituídas de óxido de ferro e denominadas magnetita. Atualmente recebem o nome genérico de imã natural. Só mais tarde se descobriu a possibilidade de fabricar imãs artificiais.
Os imãs artificiais são, normalmente, barras de ferro ou aço às quais se transmite a propriedade magnética. Eles levam vantagem sobre os imãs naturais por terem maior poder alternativo e também porque podem receber a forma mais conveniente de uso.
Todo imã apresenta duas regiões distintas, denominadas pólos, que possuem comportamentos opostos: pólo norte e pólo sul. 

1.2.1 Indução Eletromagnética
O fenômeno da indução eletromagnética, descoberto pelo inglês Michael Faraday em 1831, é um dos acontecimentos mais importantes em toda a história da ciência. Graças a ele podemos, por exemplo, gerar energia elétrica em usinas hidrelétricas, reproduzir os sinais gravados em fitas de áudio ou vídeo e em cartões magnéticos, reproduzir um disco convencional usando uma cápsula magnética, usar um microfone dinâmico e um forno de indução.

 
De acordo com o autor Bonjorno e Clinton, um prego de ferro é, normalmente, um corpo não-imantado. Porém, quando ele é colocado na presença de um imã, o vetor campo magnético do campo criado por esse imã orienta os imãs elementares do prego, imitando-o e fazendo com que o prego seja atraído. É relacionado com uma das nossas experiências, usando um prego e uma agulha. Dessa forma, o prego torna-se também um imã, sendo capaz, portanto, de atrair outros pregos através da repetição do mesmo fenômeno.
As substâncias cujos imãs elementares se orientam facilmente quando submetidos à ação de um campo magnético são denominadas substâncias ferromagnéticas.
Exemplos: ferro, níquel, cobalto e algumas ligas metálicas. 

1.3 Imãs
O ímã é um objeto que gera à sua volta um campo magnético. Ele é feito de material ferromagnético. É considerado um dipolo por apresentar o pólo sul e o pólo norte. Na Terra, o pólo sul de um imã é atraído pelo pólo norte. Esses dipolos não podem ser separados e se dividirmos ao meio, obterá dois imãs menores, com pólo sul e pólo norte.
     
1.3.1 Os pólos de um imã
Conforme o autor Carlos Magno A. Torres, suspendendo-se um imã pelo seu centro de gravidade, de modo que possa girar livremente, nota-se que ele se que ele se orienta próximo à direção norte-sul geográfica do local. O pólo norte (N) do imã é a região que se volta para o norte geográfico (NG) e o pólo sul (S), a região que se volta para o sul geográfico.
O fato de um imã se orientar permitiu aos chineses a invenção da bússola, um instrumento constituído de um imã leve em forma de losango, denominado agulha magnética, que gira em torno de um eixo fixo em uma caixa dotada de pontos cardeais. 

1. 4 Junção de dois elementos
O principio básico de todos os fenômenos magnéticos é quando duas cargas elétricas estão em movimento, aparece entre elas uma força que é denominada força eletromagnética.
É pelo fenômeno de duas cargas estarem em movimento, que orienta a agulha magnética na direção norte-sul. Em conseqüência desta força magnética, há a atração e repulsão entre os pólos de imãs.
A força eletromagnética tem a ver com praticamente todos os fenômenos físicos com exceção da gravidade. Isso acontece porque, como são compostos por cargas elétricas, acontece às interações entre os átomos que são regidos pelo eletromagnetismo. 

1.4.1 Hans Christian Oersted
Este homem foi um físico dinamarquês que em 1806 se tornou professor da universidade de Copenhague, onde desenvolveu várias pesquisas no campo da Física e da Química. Em um ensaio publicado em 1813, previu que deveria existir uma ligação entre a eletricidade e o magnetismo. Em 1820, durante uma aula, descobriu que uma agulha magnética é  desviada quando colocada nas proximidades de um condutor que conduz uma corrente elétrica, assim confirmando experimentalmente sua previsão. Oersted, foi professor e conferencista conceituado, dedicando-se ainda a escrever alguns artigos sobre filosofia. Em 1824, fundou uma sociedade para divulgar os conhecimentos científicos entre o povo. 

1.5 Exemplos de utilização do eletromagnetismo
O Aquecedor solar
Trata-se de uma placa metálica de cor negra que absorve radiação solar. Nesta placa ocorre a transformação da energia solar em energia térmica, isso ocorre, pois a radiação eletromagnética carrega energia consigo.
Forno de microondas
Este aparelho tão difundido nos lares dos brasileiros não passa de um gerador de campos elétricos oscilantes no tempo. Quando uma onda possui frequência entre 0,3GHZ e 300GHZ ela é denominada microonda, um forno de microondas produz radiação de 2,5GHZ e, portanto, radiação de microondas.
As microondas causam vibrações no dipolo das moléculas de água, aquecendo-a. Sendo assim todos os alimentos que possuem água são esquentados. O trunfo dos recipientes que pode ser levados ao microondas é exatamente este, ele não possui água em sua composição.
O aparelho celular
Os aparelhos celulares são captadores e geradores de campos eletromagnéticos. As ondas eletromagnéticas transportam através do espaço as informações de comunicação entre dois usuários, assim é possível que um usuário que esteja no Brasil se comunique com um japonês utilizando como ponte um satélite.

2  Delineamento da pesquisa
Iniciamos o nosso projeto, pesquisando em enciclopédias, livros e revistas na biblioteca Monteiro Lobato do Colégio Estadual Monte Alverne. Também pesquisamos em sites da internet na sala de informática da escola em aulas de Ciências. Fizemos uma viagem de estudos no mês de abril, ao Museu de Ciências e Tecnologia da PUCRS, onde interagimos com os equipamentos e aprendemos na prática o que encontramos em nos livros didáticos. Para complementar o nosso conhecimento construímos um experimento no Laboratório de Ciências do colégio em relação ao eletromagnetismo, que tem como finalidade se transformar em uma campainha reutilizando matérias que usamos no dia-a-dia e realizamos uma entrevista com profissional da área da física.
As perguntas realizadas são as seguintes:
1.    Como podemos identificar um equipamento que funcione com o eletromagnetismo?
2.    Equipamentos com eletromagnetismo facilitam a nossa vida? De que forma?
3.    Quais são as desvantagens de se usar equipamentos com eletromagnetismo?

      Experimento
Utilizamos os seguintes materiais para realizarmos o experimento:
  • quinze pregos,
  •  tábua,
  •  quatro pilhas,
  • quatro fios de cobre
  •  alto-falante,
  • uma lâmpada de foque
  • dois ferros.
3      Análise de Dados
Através da entrevista realizada com o profissional da área eletrônica, obtivemos as seguintes respostas: 
1.    Como podemos identificar um equipamento que funcione com o eletromagnetismo?
Equipamentos que possuem motor elétrico geralmente funcionam com eletromagnetismo, também geradores de luz, aparelhos que utilizem ondas curtas de radio, essas são ondas eletromagnéticas. 
2.    Equipamentos com eletromagnetismo facilitam a nossa vida? De que forma?
Sim. Tudo o que anda no ar, como sinal de antena, sinal de FM, AM, celular, rádio amador, antenas parabólicas, tudo isto é constituído também de pulsos eletromagnéticos, e, forma de ondas propagadas no ar livre. Incrivelmente fantástico se comunicar com uma pessoa do outro lado do planeta apenas com um rádio na mão em ondas curtas por exemplo. A hidrelétrica, principal geradora de eletricidade, funciona com conceito eletromagnético. Sem ela, não seríamos nada hoje. 
 3. Quais são as desvantagens de se usar equipamentos com eletromagnetismo?
A dependência dos equipamentos eletromagnéticos e o que eles proporcionam é a principal desvantagem, além disso, a exposição prolongada a  campos eletromagnéticos podem causar depressão psíquica ou até mesmo favorecer o surgimento de câncer. Também as ondas eletromagnéticas podem desorientar o vôo de algumas aves.
  
Experimento:
Como materiais para a construção do experimento, reutilizamos quinze pregos, tábua, quatro pilhas, quatro fios de cobre, alto-falante, uma lâmpada de foque e dois ferros.
Para sua construção foi preciso pregar os quinze pregos na tábua, lado a lado com a distância de 2,5 cm. Depois colocamos as pilhas uma de frente para a outra. Ligamos os fios de cobre em uma chapinha de metal e na outra ponta colocamos uma lâmpada de foque ligada em um alto-falante. Envolvemos um prego que estava conectado nas pilhas em um fio de cobre, abaixo da chapa de metal.
Para fazê-lo funcionar, é preciso encostar a chapa de metal em um prego envolvido por fios de cobre, ligando assim a lâmpada de foque que está conectada no outro lado do fio de cobre.
Podemos utilizar este material para reaproveitá-los de diversas maneiras, como na campainha construída pelo grupo. Alguns objetos que iriam para o lixo, podem ser muito importantes para construções de equipamentos. 

Cronograma:
O cronograma do projeto de pesquisa é o plano da distribuição das diversas etapas prevista para a sua execução no tempo.

Meses/Etapas    Revisão              Montagem de      Aplicação dos      Análise dos
                          Bibliográfica       Instrumentos       Instrumentos         Resultados 
Abril                                                                                                              x
Maio                              x                                               
Junho                            x                       x
Julho                             x                       x                         x
Agosto                          x                       x                         x           



CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ao final deste trabalho de pesquisa, constatamos que  o principio básico de todos os fenômenos magnéticos é quando duas cargas elétricas estão em movimento, aparece entre elas uma força que é denominada força eletromagnética.
A eletricidade é formada por cargas elétricas. Quando uma carga está em repouso produz forças sobre as outras em sua volta. Se ela se deslocar, pode produzir campos magnéticos. Há  dois tipos de cargas elétricas: positivas e negativas.
O imã é feito de material ferromático e possui dois pólos: o pólo norte e o pólo sul. Em sua volta gera um campo magnético e se dividirmos esse imã ao meio, obteremos outros dois imãs menores.
É pelo fenômeno de duas cargas estarem em movimento, que orienta a agulha magnética na direção norte-sul. Em conseqüência desta força magnética, há a atração e repulsão entre os pólos de imãs.
A força eletromagnética tem a ver com praticamente todos os fenômenos físicos com exceção da gravidade. Isso acontece porque, como são compostos por cargas elétricas, acontece às interações entre os átomos que são regidos pelo eletromagnetismo. 
Realizamos também um experimento em relação ao eletromagnetismo, que tem como finalidade se transformar em uma campainha reutilizando matérias que usamos no dia-a-dia, como pregos, tábua, pilhas, fios de cobre e um ferro. Para o experimento funcionar, foi preciso pregar pregos na tábua, assim como enrolar fio de cobre em torno de um dos pregos. Para terminar, é preciso flexionar a mão em cima do ferro, encostando assim, no prego e fazendo com que a carga elétrica ali passe, como uma luz feito de campainha

 
Segundo o entrevistado, equipamentos que possuem motor elétrico geralmente funcionam com eletromagnetismo, também geradores de luz, aparelhos que utilizem ondas curtas de radio, essas são ondas eletromagnéticas. Os equipamentos com eletromagnetismo facilitam a nossa vida. Tudo o que anda no ar, como sinal de antena, sinal de FM, AM, celular, rádio amador, antenas parabólicas, tudo isto é constituído também de pulsos eletromagnéticos, e, forma de ondas propagadas no ar livre. Incrivelmente fantástico se comunicar com uma pessoa do outro lado do planeta apenas com um rádio na mão em ondas curtas por exemplo. A hidrelétrica, principal geradora de eletricidade, funciona com conceito eletromagnético. Sem ela, não seríamos nada hoje.




REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

GASPAR, Alberto. Física, Editora Ética, 1ª edição, São Pulo, 2008. 

MARQUES E PORTO, Ciências, Química e Física, Editora Scipione, 6ª edição, São Paulo, 1993.

GUALTER E ANDRÉ.  Física, Editora Saraiva 3ª edição, 1998.  



 
 http://pt.wikipedia.org/wiki/Eletromagnetismo



                    

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Feira de Ciências - Projetos de 2011

RELAÇÃO DE PROJETOS 2011 DA 8ª SÉRIE  A e B
1.      REAPROVEITAMENTO DE GARRAFAS PET E CAIXAS DE SUCO CONCENTRADO NA CONSTRUÇÃO DE AQUECEDOR SOLAR;
2.       ESPELHOS QUEBRADOS;
3.       APROVEITAMENTO DA ENERGIA SOLAR;
4.       ENERGIA POR ATRAÇÃO MAGNÉTICA;
5.       VERIFICANDO A PRESSÃO DE FLUIDOS COM DENSIDADES DIFERENTES;
6.       REFLEXÃO DO SOM;
7.       APROVEITAMENTO DA ENERGIA SOLAR NA CONSTRUÇÃO DE UMA CASA;
8.       CASA ECONÔMICA;
9.       CONVERSOR DE ENERGIA;
10.    LUZ ELÉTRICA;
11.    REAPROVEITAMENTO DE VIDROS;
12.    REAPROVEITANDO IMÃS;
13.    TELÉGRAFO X COMUNICAÇÃO;
14.    REDUÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA;
15.    GERADORES DE ELETRICIDADE.